sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ALERTA SARAMPO

Novos casos de sarampo (Genótipo D4):

O Estado de São Paulo no período de Janeiro a Novembro de

2011 totalizam 26 casos de sarampo em quatro GVE

(Campinas, Santos, Caraguatatuba e Capital).

O Estado de São Paulo reforça a recomendação para que todos os

GVE mantenham os municípios de sua área de abrangência em

TOTAL ALERTA a QUALQUER caso suspeito de doença

exantemática febril.

Definição de caso suspeito de sarampo:

“Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal,

apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou

mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou

conjuntivite; ou todo indivíduo suspeito com história de viagem ao

exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período, com

alguém que viajou ao exterior” (1).


O sarampo é uma doença altamente transmissível que pode ter

apresentação grave e cursar com complicações sérias, como

pneumonia e encefalite. O sarampo pode potencialmente ter evolução

fatal. Após exposição a um caso de sarampo praticamente todos os

indivíduos suscetíveis adquirem a doença. O vírus pode ser

transmitido 5 dias antes a 5 dias após a erupção cutânea.

A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz

contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.

No enfrentamento do atual cenário do sarampo no estado é importante

assegurar a atualização da situação vacinal, de acordo com o

calendário estadual de vacinação, notadamente os profissionais da

saúde, da educação e do turismo.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Casos de hepatite dobram na cidade de SP em quatro anos



 O número de casos de hepatites B e C identificados na capital paulistas praticamente dobrou em quatro anos. Dados consolidados do Ministério da Saúde sobre a evolução da doença, divulgados ontem, apontam crescimento de 133% nas infecções do tipo C e de 98% para o tipo B, de 2006 a 2009. Os números compõem os Indicadores e Dados Básicos de Saúde (IDB-2010).

Juntas, as hepatites respondem por metade das indicações para transplante de fígado em São Paulo, segundo dados da Pasta estadual da Saúde. Essa proporção vale também para o País. No caso da hepatite C, transmitida por meio de sangue contaminado, o perigo é ainda maior: 80% dos casos evoluem para a fase crônica - os sintomas costumam aparecer anos ou décadas após o contágio, quando a doença já está em estágio avançado.

É justamente o tipo C que predomina na cidade. Em 2006 foram registradas 902 ocorrências na cidade, número que chegou a 2.106 em 2009. No Núcleo de Fígado do Hospital Sírio-Libanês, o total de casos pode ser ainda maior porque haveria subnotificação entre as mulheres. “Elas não estão sendo diagnosticadas.


A vacina ainda é um meio de prevenção mais recomendado, principalmente para Hepatite A e B
Não existe ainda vacina para Hepatice C. O tratamento deve ser acompanhado por um médico.


Lembrando que temos na rede privada a Vacina conjulgada, para Hepatite  A+B.

Previnir é cuidar

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Novos casos confirmados de sarampo no Estado de São Paulo.



Recomenda-se que todos os GVE mantenham os municípios de sua

área de abrangência em ALERTA a QUALQUER caso suspeito de

doença exantemática.

Definição de caso suspeito de sarampo:

“Todo paciente que, independente da idade e da situação vacinal,

apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou

mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ou

conjuntivite; ou todo indivíduo suspeito com história de viagem ao

exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período, com

alguém que viajou ao exterior”. (1)


O sarampo é uma doença altamente contagiosa de transmissão

respiratória e evitável por imunização. A doença pode cursar com

complicações severas como pneumonia e encefalite e potencialmente

ter evolução fatal.


  A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz

contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.

Em outubro de 2011, a Organização Mundial de Saúde(OMS) relata

que a epidemia de sarampo na Europa e na África continua, e a

notificação de vários surtos em países das Américas relacionados àqueles continentes.



No período de janeiro a julho de 2011, 40 países da Europa

notificaram 26. 025 casos confirmados de sarampo, incluindo 24 casos
 
de encefalite e 11 mortes. O maior número de casos foi relatado na


França, com 14.025 casos e seis óbitos até o presente.

O genótipo predominante atualmente em circulação na Região

Européia é o D4, o mesmo genótipo endêmico do Reino Unido em

2008. O surto mais recente na região foi relatado por Israel em

setembro de 2011, com 12 casos (2)

O vírus do sarampo continua com intensa circulação também na

África, onde são contabilizados mais de 103.000 casos e mais de

1.100 óbitos na República Democrática do Congo, e milhares de casos

na Nigéria, Zâmbia, Etiópia (3).

A última circulação endêmica do vírus do sarampo na região das

Américas foi em 2002.

Em 2011, são relatados no continente americano vários surtos ligados

à importação do vírus do sarampo de outras regiões do mundo,

resultando em 1.161 casos confirmados (4).

O maior número de casos ocorreu em Quebec, Canadá, envolvendo

742 casos notificados com 89 hospitalizações, sem óbitos associados.

Outros surtos têm sido relatados nos Estados Unidos (213 casos),

Equador (41 casos), Brasil (19 casos), Colômbia (7 casos), México (3

casos) e Chile (6 casos).
 
Veja mapa de distribuição da doenças nos ultimos 3 anos.
 
2009

 
 
2010



 
2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Turistas sem vacinas em dia podem ser deportados

Obrigatória em diversos países, a vacina contra febre amarela deve ser tomada com no mínimo dez dias de antecedência pelo viajante, que deve ter o certificado internacional de vacinação expedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Engenheiro teve que alterar roteiro para conseguir embarcar
Respeitar calendário de vacinação é o primeiro passo para o viajante
A falta da vacina pode impedir o embarque no avião ou até mesmo levar à deportação do viajante ao chegar no destino.
A atendente de telemarketing Jéssica Sangoletti Chaimsohn, 21, então com 17 anos, tentou ir para a Costa Rica encontrar o namorado, que morava no país.
Ela não sabia que precisava tomar a vacina contra a febre amarela antes de viajar. Acabou sendo barrada no aeroporto da Costa Rica e deportada. "Tive que passar a noite no aeroporto e me mandaram de volta para o Brasil na manhã seguinte", contou.

Jéssica Chaimsohn, que foi deportada em viagem a Costa Rica por não ter vacina contra febre-amarela

Jéssica Chaimsohn, que foi deportada em viagem à Costa Rica
Chaimsohn voou pela Copa Airlines de São Paulo para a Costa Rica, fazendo escala no Panamá. Quando chegou na Costa Rica, foi informada de que a única maneira de evitar a deportação era tomar a vacina e ficar dez dias no aeroporto, mas preferiu voltar ao Brasil.
As agencias de viagem nem sempre se preocupam com este fator.
As vezes por pura falta de informção.
"Não existe uma listinha de vacinas para cada destino. É preciso fazer uma análise individual, que varia de pessoa para pessoa",

A Imunecare presta este serviço personalizado para seus clientes.

Sua carteirinha de vacinação está em dia? Qual foi a última vez em que você compareceu a um médico para checar o tema?
Respeitar o calendário de vacinação é o primeiro passo para o viajante consciente. "Mas isso é negligenciado largamente",  "O começo é rever o calendário de vacinação do adulto. Depois, as vacinas devem ser adequadas ao local de viagem."

As recomendações aos viajantes mudam com o passar do tempo e também dependem de epidemias.

Recentemente, por exemplo, era recomendado a quem viajasse à Bahia que checasse sua imunização contra o sarampo. "Uma francesa entrou no Brasil com a doença. Quem usou as mesmas dependências pode ter pego sem nem ao menos se conhecerem",
Hoje o problema é a meningococica em alguns lugares como Bahia e Minas Gerais.

Então fica a dica;


Prevenir é Cuidar.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Meningite mata três pessoas em Ouro Branco

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está investigando um possível surto de meningite em Ouro Branco, na Região Central do estado. Três pessoas morreram por causa da doença na cidade e outros nove casos foram notificados. Dois óbitos ocorreram em agosto e o terceiro, em outubro, estava análise, mas foi confirmado na tarde de ontem pela secretaria como tendo sido causado pela meningite. Para evitar que a doença se espalhe para outros municípios, a secretaria, por meio da Superintendência Regional de Saúde de Barbacena, está indicando a medicação com antibiótico para quem teve contato com alguém infectado ou com suspeita. Ontem, o órgão informou que 17 pessoas estão internadas na cidade com suspeitas de meningite e todos os casos, inclusive os óbitos, são de trabalhadores contratados por uma construtora que está atuando na região na ampliação de uma usina siderúrgica.

De acordo com informações da secretaria, somente neste ano foram notificados 792 casos de meningite no estado, sendo que 117 evoluíram para óbito. A meningocócica é uma infecção bacteriana grave que afeta as meninges, membranas que recobrem o sistema nervoso central. Quando isso acontece, configura a meningite meningocócica. Se evoluir para um quadro de infecção generalizada é chamada meningococcemia.





SINTOMAS



A doença meningocócica pode se confundir com outras enfermidades, já que seus sintomas são febre alta, dor de cabeça forte, mal-estar, extremidades frias e prostração, por isso é indicado procurar um médico imediatamente após a identificação de qualquer um dos sinais. Ainda podem ocorrer convulsões e rigidez da nuca, evoluindo para problemas neurológicos de irritação nas meninges e até o coma. Em casos muito graves, conforme a SES, podem surgir manchas vermelhas, bolhas na pele e sangramentos. A letalidade da doença ultrapassa 30% dos casos e pode ocorrer poucas horas após os primeiros sintomas. Quem sobrevive pode ficar com sequelas como surdez, retardo mental, problemas motores e convulsões.



A bactéria pode ser transmitida por meio da fala, tosse, espirros etc. Como forma de prevenção, a secretaria indica: manter boa nutrição, lavar as mãos com frequência, usar lenços de papel ao espirrar ou tossir, não compartilhar copos, talheres e outros utensílios sem lavar antes, não dividir garrafas de água ou alimentos, evitar frequentar locais com grandes aglomerações de pessoas, evitar o contato com os doentes, manter casa, ambiente de trabalho e veículos sempre ventilados.
 A vacina é o melhor meio de prevenção


 
Prevenir é cuidar

Surto de catapora assusta.

Vinícius, de 1 ano, contraiu a doença na creche e está no hospital. A mãe não sabia que a varicela poderia ser tão grave (NANDO OLIVEIRA/ESP. EM/D. A PRESS)
                                                           



A cidade de Formiga, no Centro-Oeste de Minas, está em alerta por causa de um surto de catapora (varicela). Nos últimos dez dias, duas crianças morreram em decorrência da doença e mais de 300 pessoas foram infectadas. O número é bem superior ao do ano passado, quando 47 casos e uma morte foram notificadas, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

Junto com a Santa Casa, o órgão está aconselhando os pais a ficarem atentos aos primeiros sintomas da doença, que é o surgimento de pequenas lesões no tronco (tórax e abdômen). As instituições de ensino estão sendo orientadas a não receber alunos com os sintomas. “A transmissão tem ocorrido principalmente nas escolas e creches. O problema é que, grande parte das vezes, quando o sintoma aparece a criança já está transmitindo o vírus”, afirmou a coordenadora de Epidemiologia da secretaria, Juliana Castro.
A Secretaria de Estado de Saúde confirmou ontem que há um surto localizado em Formiga, município de quase 67 mil habitantes, e que o número concentrado de casos ainda não foi registrado em outras cidades do estado. No dia 8 deste mês, uma menina de 3 anos chegou a dar entrada no pronto-atendimento, mas a mãe decidiu procurar um médico amigo da família em Piumhi. O quadro dela era grave e a criança morreu antes de ser internada. Dois dias depois, a vítima foi um menino de 2 anos que faleceu após deixar o pronto-socorro. Ele também não ficou internado. Nos dois casos, a varicela teria evoluído para um quadro de infecção.espalhar pelo corpo. Desde sábado estou aqui no hospital e não sei quando vamos poder ir para casa”,

Mãe de 4 filhos, a dona de casa Roseli dos Reis Ferreira, de 30 anos, também passou o fim de semana no hospital. Os dois caçulas, Luciana, de 4, e Eros, de 3, também foram contaminados. Assustada, ela conta que só agora percebe a gravidade da doença. “Meus dois mais velhos já tiveram catapora e não foi assim tão sério. Eu não sabia que essa doença podia ser grave a ponto de ter que internar as crianças”, afirma.

Altamente contagiosa, a catapora é uma doença aguda que aparece com mais frequência entre os meses de agosto e novembro. Os sintomas principais são febre, falta de apetite, fadiga, dor de cabeça e o surgimento de lesões acompanhadas de forte coceira. O que pouca gente sabe é que, se não for tratada, ela pode levar ao óbito.

Neste ano, Minas Gerais teve 14.188 casos da doença com 17 mortes. Somente na Região Centro-Oeste, foram registrados até hoje 1.254 casos de varicela enquanto em todo o ano passado foram 1.979. A vacina contra a varicela só está disponível na rede particular e custa cerca de R$ 160. O Ministério da Saúde informou que estão sendo feitos estudos para que a imunização seja gratuita.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Rio cria 1º programa estadual de vacinação contra HPV

O Rio pode se tornar o primeiro Estado a oferecer a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV)Responsável por alguns tipos de câncer, como o de colo do útero e de pênis. Foi publicada em Diário Oficial, ontem, lei que estabelece a criação de um programa estadual de vacinação contra o HPV, mas sem esclarecer qual será o público alvo, o tipo de vacina ou a data para o início da imunização.

                                             

"Fizemos uma lei bem ampla para que a secretaria possa se organizar. A ideia é começar com uma campanha de conscientização, porque não adianta comprar a vacina e as pessoas não aparecerem no posto", disse o deputado Bernardo Rossi (PMDB), coautor da lei. A Secretaria da Saúde se limitou a informar que a lei ainda será regulamentada pelo Poder Executivo.
A vacina contra o HPV é oferecida na rede pública em alguns municípios, como Itu (SP), Campos dos Goytacazes (RJ) e São Francisco do Conde (BA), mas é a primeira vez que um Estado anuncia a vacinação em todo o seu território.
Para a infectologista Isabella Ballallai, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, seção Rio (SBI-RJ), a falta de definições na lei é preocupante. "Quando Campos anunciou a vacina, ela já havia sido comprada, a estratégia estava definida. É complicado criar expectativa na população. Não se implanta vacina por lei, é preciso traçar uma estratégia, estabelecer o custo-benefício", afirmou.
Ela estranhou o fato de a lei prever um "calendário anual de vacinação". "A vacina de HPV é uma vacina de rotina, que deve ser tomada em três doses num prazo de seis meses. Não é vacina de campanha anual".
O infectologista Mauro Romero, coordenador do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Universidade Federal Fluminense, aprovou o anúncio. "Não é uma medida isolada no mundo. Outros países já oferecem a vacina na rede pública", disse.


                                                                 
                                               A A vacina ainda é o melhor caminho para prevenção.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Segundo pesquisa nacional, brasileiro desconhece a hepatite C

Pesquisa realizada com 1.137 pessoas mostra desinformação.

O brasileiro desconhece a hepatite C e tem uma percepção errada sobre a doença, segundo revela pesquisa divulgada durante o Congresso Brasileiro de Hepatologia, em Salvador. De acordo com os dados, levantados pelo Instituto Datafolha, 51% dos brasileiros não sabem dizer espontaneamente o que é hepatite C. O estudo mostra ainda que 86% dos entrevistados concordam que a maioria das pessoas desconhece a doença e seus efeitos.

Hepatite: a doença é caracterizada por uma inflamação do fígado, que pode ser causada por infecções (virais, bactérias), pelo uso de álcool, de medicamentos e de drogas ou por doenças hereditárias ou autoimunes

Hepatite: a doença é caracterizada por uma inflamação do fígado, que pode ser causada por infecções (virais, bactérias), pelo uso de álcool, de medicamentos e de drogas ou por doenças hereditárias ou autoimunes.


Grupos de risco de hepatite C

Saiba quem deve fazer o teste para detectar a doença:

• Quem recebeu transplante de órgãos ou tecidos, além de doadores de esperma, óvulos ou medula óssea

• Pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1994

• Doentes renais em hemodiálise

• Pessoas que usam ou usaram drogas injetáveis ou cocaína inalada

• Quem utilizou medicamentos intravenosos nas décadas de 1970 e 1980

• Portadores do vírus HIV

• Filhos de mães contaminadas com hepatite C

• Pessoas que tenham feito tatuagens ou piercings em locais não seguros

Fonte: Sociedade Brasileira de Hepatologia

A falta de informação fica clara quando 24% das pessoas pesquisadas disseram conhecer uma vacina contra a hepatite C e 7% dos entrevistados afirmaram já terem sido vacinados contra a doença - desconhecendo o fato de que não existe imunização. Atualmente, somente as hepatites A e B possuem vacina.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Falta de vacinação de adultos impulsiona surto de coqueluche em SP

O número de casos de coqueluche no Estado de São Paulo até julho deste ano já é maior do que o total registrado em 2010, segundo dados da Secretaria da Saúde.
Até 19 de julho, foram registrados 183 casos, contra 176 em 2010. O pior ano da doença na última década foi 2008, com 258 casos.
Segundo o Sinan (Sistema Nacional de Agravos de Notificação), até agosto, o Brasil confirmou 593 casos, sendo 80% deles em bebês menores de seis meses. Houve 16 mortes, todas entre crianças.
Os surtos da doença ocorrem em intervalos de dois a quatro anos. A bactéria age mais em temperaturas altas.








O principal problema é o aumento dos casos em adultos. Apesar de a doença não ser tão grave nesse grupo, é ele o principal transmissor da infecção para bebês. Quanto menor a criança, mais perigosa é a doença.
"O problema dos adultos que não tomam vacina no Brasil é cultural. Ela ainda é vinculada à infância, mas o comportamento vem mudando com a vacinação para idosos e viajantes", diz Renato Kfouri, presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações).
De acordo com Lily Weckx, pediatra e infectologista da Unifesp, a imunização dos adultos é necessária.
"A última dose é dada às crianças no segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Depois dessa idade, não há mais vacina na rede pública."

IMUNIZAÇÃO

A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que produz uma toxina causadora de tosse, catarro e coriza.
A doença é caracterizada por uma tosse ininterrupta, que pode durar de duas a quatro semanas.
O esforço da tosse pode provocar hemorragia nos olhos e até no cérebro. Em recém-nascidos, a doença pode evoluir para pneumonia.
Até um quinto dos casos de tosse comprida em adultos é causada pela coqueluche, segundo a infectologista.
Em São Paulo, a vacina contra a doença é dada desde 1968. Na rede pública, ela está disponível só para as crianças.
Na rede privada, é encontrada a tríplice (difteria, tétano e coqueluche). Uma nova vacina quadrivalente (também contra poliomielite) acaba de ser lançada no país.
Renato Kfouri, da Sbim, recomenda o reforço da vacina para adultos a cada dez anos. A vacina é contraindicada se a pessoa estiver com febre alta, se teve reação alérgica recente ou sofreu efeitos colaterais na primeira dose
O principal problema é o aumento dos casos em adultos. Apesar de a doença não ser tão grave nesse grupo, é ele o principal transmissor da infecção para bebês. Quanto menor a criança, mais perigosa é a doença.
"O problema dos adultos que não tomam vacina no Brasil é cultural. Ela ainda é vinculada à infância, mas o comportamento vem mudando com a vacinação para idosos e viajantes", diz Renato Kfouri, presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações).
De acordo com Lily Weckx, pediatra e infectologista da Unifesp, a imunização dos adultos é necessária.
"A última dose é dada às crianças no segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Depois dessa idade, não há mais vacina na rede pública."

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SP: cresce taxa de mortalidade por meningite em Campinas

Chegou a 40% a letalidade por doenças meningocócicas em Campinas, no interior de São Paulo: dos 25 infectados diagnosticados até ontem, dez morreram, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A coordenadoria de Vigilância em Saúde do município, que considera a taxa elevada, pediu a atenção dos profissionais de saúde para casos suspeitos, frente "ao possível incremento da incidência da doença meningocócica nos próximos meses". Em 2010, entre janeiro e setembro, Campinas teve 40 casos da doença, com 12 óbitos - mortalidade de 30%, já considerada alta. No Estado todo, a mortalidade foi de 19,6% em 2010, segundo o Ministério da Saúde. Em números absolutos, foram 1.428 casos, com 280 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Meninos devem ser vacinados contra HPV, defende especialista

21/02/2011 - 18h55
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
 
Todos os meninos deveriam ser vacinados contra um vírus sexualmente transmissível, para evitar a disparada dos números de câncer da boca e garganta, sugere uma nova pesquisa. A informação foi publicada nesta segunda-feira no site do jornal britânico "The Telegraph".
As taxas de câncer oral --que inclui tumores no lábio, na boca, na língua, na gengiva, na laringe e na faringe-- entre os jovens no Reino Unido dobraram nas últimas três décadas, alimentadas principalmente pela revolução sexual, afirmaram os cientistas.
Fumar e beber costumavam ser as principais causas da doença que agora é causada pelo vírus do papiloma humano (HPV), o mesma que causa o câncer cervical nas meninas.
Um estudo anterior mostrou que pessoas que fizeram sexo oral com mais de seis parceiros tinham 8,6 vezes mais chance de desenvolver câncer do que aquelas que nunca haviam praticado.
Os fumantes tinham apenas três vezes mais chance de ter câncer de garganta e os consumidores de álcool, apenas duas vezes e meia.
Agora a situação se tornou tão grave que uma especialista em câncer está pedindo aos governos para considerar seriamente a vacinação em meninos contra o vírus, antes que eles iniciem sua vida sexual.
Durante a conferência da Associação Americana para o Avanço da Ciência, realizada em Washington, a líder em pesquisa de HPV Maura Gillison, da Universidade Estadual de Ohio, disse que era hora de considerar a opção.
"Quando meus pacientes perguntam se devem vacinar seus filhos, eu respondo 'certamente'. A vacina vai protegê-los contra as verrugas genitais e o câncer anal, e também do câncer oral causado pelo HPV."
Mais de 5.000 pessoas contraem câncer oral por ano no Reino Unido, representando cerca de 3% de todos os cânceres. A doença causou cerca de 1.822 mortes no Reino Unido em 2008.

Pesquisa encontra vírus HPV em 50% dos homens

01/03/2011 - 11h06  Folha de SP
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

A metade dos homens saudáveis está infectada com HPV, indica um dos maiores estudos já feitos sobre a incidência da doença no sexo masculino. Os resultados são publicados nesta terça-feira no "Lancet".
O HPV (papiloma vírus humano) é transmitido por relações sexuais na maioria das vezes, e pode causar lesões na pele e nas mucosas.

A pesquisa acompanhou por quatro anos 4.074 homens de 18 a 70 anos do Brasil, dos EUA e do México.
Eles tiveram amostras recolhidas do pênis e do escroto submetidas a análise. Dos 50% com HPV, 30% tinham o vírus que pode levar a câncer, 38% tinham o não cancerígeno, e o restante tinha mais de um tipo de HPV.  (...)

As altas taxas de contaminação nos homens, superiores às das mulheres, surpreendem. Na população feminina, mais associada ao HPV, a taxa média de contaminação é de 14%, compara a pesquisadora Luisa Villa, do Instituto Ludwig, responsável pelo estudo no Brasil. "Antes, acreditava-se que os homens tinham menos HPV, que as infecções ocorriam em menor proporção. Mas eles também têm infecções, e em taxas mais elevadas do que as mulheres."

Apenas recentemente é que começou a se estudar sobre o HPV no homem. Um dos motivos para isso é que, nas mulheres, as consequências das contaminações são mais graves, como o câncer de colo de útero -segundo tumor mais frequente, depois do de câncer de mama. "Os homens foram deixados de lado. São o vetor do vírus, mas as mulheres têm mais doenças por causa dele", diz Glauco Baiocchi Neto, diretor de ginecologia oncológica do A.C. Camargo.O risco aumenta com o número elevado de parceiras e com a prática de sexo anal. As chances de ter HPV que pode evoluir para um câncer aumentaram 2,4 vezes em homens que tinham tido mais de 50 parceiras, e 2,6 vezes em homens com pelo menos três parceiros.
 

Vacina contra o HPV é eficiente também para homens

Estudo realizado em 18 países demonstrou que tratamento é eficiente na prevenção em 90% dos casos

07 de fevereiro de 2011 | 11h 16
 
SÃO PAULO - Uma pesquisa norte-americana demonstrou que a vacina para o vírus do papiloma humano (HPV) também é eficiente para a prevenção da doença em homens. Os testes clínicos, realizados em 18 países com 4.065 voluntários ao longo de quatro anos, mostraram que o tratamento é eficiente na prevenção em 90% dos casos.

A vacina, aprovada nos Estados Unidos em 2006 para o uso em mulheres, não havia sido testada para a proteção de homens até o momento. O medicamento demonstrou ser eficiente na proteção contra verrugas e infecções persistentes provocadas pelo HPV na população masculina.

Esse é também é um avanço importante pois vacinar os homens ajudará a prevenir a transmissão do HPV para mulheres. Em homens, o vírus provoca apenas lesões benignas (como verrugas), no entanto, em mulheres está associado ao câncer de colo de útero.

Veja também: